Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Foto e biografia:  Wikipedia 

 

TEXT IN ENGLISH  -  TEXTO EM PORTUGUÊS 

 

FRANCIS QUARLES

 

 

Francis Quarles (Havering, 8 de maio de 1592 - 8 de setembro de 1644) foi um poeta inglês, mais conhecido por seu livro intitulado Emblems.

 

Francis nasceu em Romford, Essex (atual bairro de Havering, em Londres) e foi batizado no dia 8 de maio de 1592. Sua ascendência é de uma família estabelecida na Inglaterra antes da conquista normanda, com uma longa história no serviço real. Seu bisavô, George Quarles, foi auditor de Henrique VIII, e seu pai, James Quarles, ocupou vários lugares sob o governo de Isabel I e Jaime I, pelos quais foi recompensado com uma propriedade chamada Stewards, em Romford. Sua mãe, Joan Dalton, era filha e herdeira de Eldred Dalton, de Mores Place, Hadham. Havia oito[carece de fontes] filhos na família; o mais velho, Sir Robert Quarles, foi cavaleiro por Jaime I em 1608.

 

Francis entrou no Christ's College, em Cambridge, em 1608 e, posteriormente, no Lincoln's Inn.[2] Ele foi copeiro da Princesa Isabel, em 1613, permanecendo no exterior por alguns anos; e antes de 1629 ele foi nomeado secretário de Ussher, o primaz da Irlanda.

 

Por volta de 1633, ele retornou à Inglaterra e passou os dois anos seguintes na preparação de seu Emblems. Em 1639, ele foi nomeado cronologista da cidade, cargo em que Ben Jonson e Thomas Middleton o haviam precedido. No início da Guerra Civil, ele assumiu o lado realista, redigindo três panfletos em 1644 em apoio à causa do rei. Dizem que sua casa foi revistada e seus documentos destruídos pelos parlamentares em consequência dessas publicações.

 

Quarles casou-se com Ursula Woodgate em 1618, com quem teve dezoito filhos. Seu filho, John Quarles (1624-1665), foi exilado em Flandres por suas simpatias monarquistas e foi o autor de Fons Lachrymarum (1648) e outros poemas.[3] Os descendentes de Quarles, Charles Henry Langston e John Mercer Langston foram abolicionistas americanos que lutaram por maior liberdade e sufrágio entre os afro-americanos no século XIX.[4] O neto de Charles Henry Langston (e descendente de Quarles), Langston Hughes, foi um célebre autor e poeta durante o Renascimento do Harlem.

 

O trabalho pelo qual Quarles é mais conhecido, Emblems, foi publicado originalmente em 1634, com ilustrações grotescas gravuradas por William Marshall e outros. As quarenta e cinco gravuras dos últimos três livros são emprestadas dos desenhos de Boetius à Bolswert para a Pia Desideria (Antuérpia, 1624) de Herman Hugo. Cada "emblema" consiste em uma paráfrase de uma passagem das Escrituras, expressa em linguagem ornamentada e metafórica, seguida de passagens dos Padres Cristãos e concluindo com um epigrama de quatro linhas.

 

Os Emblems era imensamente populares entre as pessoas comuns, mas os críticos dos séculos XVII e XVIII não tinham piedade de Quarles.

 

 

POESIA METAFÍSICA - UMA ANTOLOGIA.   Seleção, tradução , introdução e notas de Aíla de Oliveira Gomes.  Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1991.  195 p.  Edição bilingue Inglês - Português.  sobrecapa.                         Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

ON ZACHEUS

 

Methinks, I see, with what a busie hast.
Zacaheus climb´d the Tree:  But, O, how fast,
How full of speed, canst thou imagine (When
Our Saviour call´d) he powder´d downe agen!
He ne´re made tryall, if the boughs were sound,
Or rotten, nor how far ´twas the ground:
There was no danger fear´d; at such a Call,
Hee´l venture nothing, that fear a fall,

Needs must be down, by such a Spirit driven;
Nor could bçe fall, unlesse he fell to Heaven:
Downe could be fall, unlesse be fell to Heaven:
Downe cama Zacheus ravisht from the Tree;
Bird that was shot ne´re dropt so quicke as he.

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS

Tradução:  Aíla de Oliveira Gomes. 

 

 

ZAQUEU

 

Parece-me ver com quanta sofreguidão
Zaqueu subiu na árvore. Mas oh! então,
O Salvador o chama, e com que rapidez,
Vê só, com quanta pressa, ele desce outra vez!
Sem nem pensar se os galhos são firmes ou não,
Sem nem medir a sua distância do chão.
Não há perigo a temer. Aquele Chamado.
Quem teme a queda põe em risco o seu bocado.
O Espírito dirige — tens de descer, Zaqueu.
Não hás de cair, a não  ser cair no céu
Lá salta então Zaqueu da árvore, embevecido —
Nem tão rápido cai o pássaro: atingido.

 

 

*

 

VEJA E LEIA outros poetas do mundo em Português e em sua língua natal em  nosso Portal

 

http://www.antoniomiranda.com.br/poesiamundialportugues

 

 

Página publicada em novembro de 2021


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar